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BANCO MUNDIAL RECOMENDA MENSALIDADES NAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS

Novo documento aponta que um quarto dos recursos do setor é desperdiçado e afirma que modelo atual favorece os mais ricos

 

Fonte: gazetadopovo.com.br/educação – Foto: Imagem Ilustrativa (Reprodução redeemancipa.org.br)

Um novo relatório do Banco Mundial detalha a ineficiência do gasto público com educação no Brasil e sugere uma medida tida como controversa no país: a cobrança de mensalidades nas universidades públicas.

O documento, divulgado nesta terça-feira, intitulado “Um Ajuste Justo: Análise da eficiência e equidade do gasto público no Brasil”, tem 160 páginas e faz um panorama amplo do orçamento do poder público.

A educação é um dos pontos analisados.

“O Governo Federal gasta aproximadamente 0,7% do PIB com universidades federais. A análise de eficiência indica que aproximadamente um quarto desse dinheiro é desperdiçada”, diz o texto.

O documento informa que 65% dos estudantes de universidades federais pertencem ao grupo dos 40% mais ricos da população.

Para o Banco Mundial, o sistema atual acaba por criar “um subsídio regressivo à parcela mais rica da população brasileira”.

O relatório sugere que os estudantes paguem mensalidade ou – no caso dos mais pobres – tenham empréstimos pagos por meio de descontos no salário após a formatura.

“O Brasil já fornece esse tipo de financiamento para que estudantes possam frequentar universidades particulares, no âmbito do programa FIES. Não existe um motivo claro que impeça a adoção do mesmo modelo para as universidades públicas”, afirma o texto.

O relatório também sugere a limitação do financiamento a universidades, de acordo com o número de alunos.

Para o Banco Mundial, essas mudanças aumentariam a igualdade e gerariam uma economia de pelo menos 0,5% do PIB no orçamento do governo.

 

ENSINO BÁSICO

O documento também mostra o alto grau de ineficiência das escolas brasileiras.

“Se todos os municípios e estados fossem capazes de emular as redes escolares mais eficientes, seria possível melhorar o desempenho (em termos de níveis de aprovação e rendimento estudantil) em 40% no ensino fundamental e 18% no ensino médio, mantendo o mesmo nível de despesas públicas”, afirma.

O texto também aponta a má formação dos professores, como o principal obstáculo a uma educação de qualidade no Brasil.

A queda na natalidade, entretanto, é apresentada no documento com uma oportunidade: com menos alunos no futuro próximo, será possível aumentar a seletividade na contratação dos docentes.

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