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UM CÉU PROPÍCIO PARA TRABALHAR CIÊNCIAS

Três fenômenos astronômicos serão vistos no céu deste dia 31 de janeiro: Superlua, Lua Azul e Lua de Sangue

 

Fonte: novaescola.org.br - Foto: A Lua, vista a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) NASA Divulgação

O 31 de janeiro deste ano é marcado por um raro encontro de fenômenos celestes: o eclipse da “Superlua Azul de Sangue”.

Este é o nome dado pela Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA), agência espacial americana, para a junção da Superlua, Lua Azul e Lua de Sangue que ocorrerão simultaneamente.

É a primeira vez em 150 anos que ele ocorre.

América do Norte, Oriente Médio, Ásia, Rússia Oriental, Austrália e Nova Zelândia terão oportunidade de presenciar o encontro astronômico.

Na maior parte do Brasil, o raro eclipse não será visível, com exceção de algumas localidades do extremo norte do país.

Embora seja difícil fazer a distinção a olho nu, as outras áreas deverão apenas ver a Lua mais brilhante e maior do que o normal, já que ela se encontrará no ponto mais próximo da Terra.

Ainda assim, a ocasião traz uma oportunidade para as aulas de Ciências e até interdisciplinar, com Geografia, Matemática e Física.

Temas conectados aos fenômenos astronômicos costumam despertar a curiosidade das pessoas (e de seus alunos também).

Um exemplo disso foi o eclipse solar ocorrido em 21 de agosto de 2017.

No momento do evento, a audiência da Netflix despencou em 10% nos Estados Unidos.

Rodolfo Langhi, especialista em ensino de astronomia da Departamento de Física da Faculdade de Ciências da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp/Bauru), indica que o tema pode ser trabalhado em todas as etapas da Educação Básica.

“Embora seja complexo, é sempre possível adaptar para os pequenos com a simplificação da linguagem, por exemplo. É muito importante que o professor explique os termos popularmente divulgados pela mídia, mas use termos específicos e mais corretos do ponto de vista de Ciências e explique porque eles acontecem. Na cabeça dos menores, essas expressões podem gerar muitas ideias, como a Lua de Sangue, que não tem sangue de verdade, é apenas nome-fantasia”, ponderou Rodolfo.

 

ENTENDA OS FENÔMENOS

Eclipse lunar: acontece quando o Sol, a Terra e a Lua se encontram alinhados.

Com a Terra entre os dois corpos celestes, a sombra do planeta oculta a Lua, provocando um eclipse lunar total.

O fenômeno só acontece se a Lua estiver na fase cheia. Anualmente, ele ocorre pelo menos duas vezes.

Lua de sangue: durante o eclipse lunar, a Lua adquirirá uma coloração avermelhada e perceptível a olho nu.

O efeito é gerado pela luz do Sol na atmosfera, que incide na Lua com tons de vermelho.

Apenas durante os eclipses lunares totais é possível vê-la assim.

Superlua: é o termo usado quando a Lua cheia chega no ponto mais próximo da Terra.

A proximidade entre as duas faz com que a Lua aparente estar maior e também mais brilhante do que a média de sua fase cheia.

O termo correto seria dizer que a Lua cheia está próxima ao perigeu.

O evento do dia 31 integra a trilogia das superluas (esta é a terceira ocorrência em dois meses), que será a última de 2018.

Lua Azul: apesar do nome, não há alteração na cor do satélite.

A expressão é usada para designar a segunda Lua cheia de um mesmo mês, o que ocorre em intervalos de mais ou menos dois anos. Isso acontece porque o tempo entre duas fases em que ela se encontra cheia é de 29,5 dias, pouco menos do que um mês por ciclo.

 

ENSINANDO A ESCALA DE DANJON

Um bom ponto de partida é relacionar os conhecimentos prévios dos alunos com conhecimentos básicos de Astronomia.

Um exemplo de como esse tema pode ser explorado é o trabalho desenvolvido por Felipe Bandoni, professor de Ciências da Educação de Jovens e Adultos e colunista de NOVA ESCOLA.

Em 2012, Felipe foi Educador Nota 10 com o projeto “Lua de São Jorge”.

A última vez em que a superlua coincidiu com um eclipse foi em 1982. Já o último eclipse total de "Superlua Azul de Sangue" foi em 1866.

Além disso, essa lua cheíssima têm outras razões para ser especial.

Ela é a última de uma série de três superluas nos últimos dois meses (as duas primeiras aconteceram em 3 de dezembro e 1º de janeiro).

Esta é também a segunda Lua cheia do mês, fenômeno intitulado de Lua Azul (apesar do nome, não há alteração na cor do satélite).

Rodolfo Langhi destaca que é bom estar atento à essas oportunidades antes delas acontecerem ,para planejar com antecedência atividades.

“Assim é possível preparar os alunos para a observação e ao que podem se atentar para fazer registros. Uma atividade interessante a partir da observação do eclipse lunar é a Escala de Danjon”, diz.

A escala vai de 0 a 4 e é usada para medir a densidade de partículas na atmosfera. É essa quantidade de partículas que define a cor do eclipse. Quanto menor, mais difícil é enxergar o corpo celestial.

“O astrônomo André-Louis Danjon inventou essa escala para fazer uma medição rápida da quantidade de partículas na atmosfera”, explica o especialista.

Embora o interesse pelo tema ganhe destaque quando ocorrem fenômenos raros, esses eventos podem ser resgatados ao longo do ano nas aulas, considerando que conhecimentos astronômicos, como eclipses e fases da Lua, fazem parte dos currículos.

 

PARA TRABALHAR EM CIÊNCIAS, MATEMÁTICA E GEOGRAFIA Clique Aqui

Fonte: novaescola.org.br

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