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BELEZA E AUTOESTIMA DEVEM SER DISCUTIDOS NA ESCOLA

Respeito e valorização das diferenças são princípios fundamentais para uma educação contemporânea e inclusiva

 

Fonte: novaescola.org.br – Foto: Divulgação Projeto Dove de Autoestima

O poeta italiano Dante Alighieri escreveu, no livro Convívio, que “quem deseja bem julgar uma dama, que a olhe quando está apenas em sua beleza natural, desprovida de qualquer ornamento”.

Isso foi há mais de 700 anos, ainda na Idade Média, mas o julgamento da beleza feminina pela aparência continua presente no nosso cotidiano.

O estudo de Dove Há uma Beleza Nada Convencional, realizado em 2016, ouviu 6.800 mulheres dos 10 aos 64 anos de sete países, entre eles o Brasil, e mostra que 66% das brasileiras concordam com a afirmação de que na sociedade atual é fundamental cumprir certas normas de beleza.

Outro dado aponta para o desconforto causado pelos padrões rígidos que devem ser seguidos: 79% das adultas gostariam que as mulheres que aparecem em anúncios, filmes ou televisão não fossem julgadas pela aparência, mas pelo o que dizem (veja mais destaques do estudo nos infográficos ao lado).

Discutir a permanência desses padrões rígidos de beleza e as consequências sociais que eles têm é também papel das escolas.

“Existe uma crença de que a educação de valores é atribuição apenas das famílias. Mas o ser humano é completo, então dores e alegrias transitam juntas em qualquer ambiente, inclusive na escola. Por isso, discutir ou manter os padrões culturais de beleza também deve fazer parte dos assuntos tratados pelos educadores”, explicou Luciene Tognetta, professora do departamento de Psicologia da Educação da Unesp e pesquisadora do Grupos de Estudos e Pesquisas em Educação Moral (Gepem).

Promover espaços para reflexão e diálogo nos intervalos, criar projetos interdisciplinares, fazer leituras críticas coletivas das imagens e mensagens da publicidade, da televisão e dos jornais e valorizar as belezas naturais e o bem-estar dos alunos a partir do seus próprios depoimentos e experiências são caminhos para inserir esse debate na escola.

“Quando a escola diferencia um estudante do outro pelo seu corpo, seja dividindo a turma entre meninos e meninas, altos e baixos, gordinhos e magrinhos, aponta que a aparência é algo central. Mas devemos procurar outros aspectos para salientar identidades que não relacionadas ao gênero ou às características físicas. Afinal, da mesma forma que a sociedade construiu essa visão, pode alterá-la”, diz Michele Escoura, co-autora do livro Diferentes, não desiguais: a questão de gênero na escola e doutoran da do Núcleo de Estudos de Gênero PAGU (UNICAMP).

Fonte: novaescola.org.br

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