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MESTRADOS PROFISSIONAIS CRESCEM NO BRASIL

Em seis anos, número de cursos triplicou

 

Fonte: revistaensinosuperior.com.br – Foto: Imagem Ilustrativa – Divulgação viacarreira.com - Divulgação: revistaensinosuperior.com.br

O Brasil ainda é um país que forma poucos mestres e doutores, proporcionalmente à sua população.

Em 2016, segundo dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES, existiam 59,6 mil mestres e 20,6 mil doutores titulados no Brasil, o que sequer corresponde a 0,1% da população brasileira.

Esse baixo índice se deve a uma série de fatores, entre eles a baixa oferta e a forma como esses cursos se configuraram no Brasil.

Em geral, eles exigem dedicação exclusiva dos alunos, o que, em outras palavras, significa afastamento do mercado de trabalho.

Como não há uma abundância de bolsas de estudo e como o valor delas está longe do ideal, fica fácil entender por que há tão poucas pessoas matriculados em programas de pós-graduação stricto sensu.

No entanto, esse cenário pode estar em transformação.

A busca por conhecimento aplicado, por meio de formação compatível com o exercício profissional está impulsionando a multiplicação dos cursos de mestrado profissional em todo o país.

Segundo a CAPES, o número desses programas praticamente triplicou em seis anos, saltando de 247 para 703.

Em 2010, calculavam-se 247 mestrados profissionais e 1.091 mestrados acadêmicos.

Em 2016, a proporção já era de 703 para 1.292, respectivamente.

Particularmente apreciados na região Sudeste do país, eles chegam a ser em maior número no Rio de Janeiro, 104 mestrados profissionais contra 75 acadêmicos, e competem quase em pé de igualdade em São Paulo, 124 para 140, respectivamente; no Rio Grande do Sul, 65 para 90; e no Distrito Federal, 16 para 19.

Em termos de distribuição, por área de conhecimento, a oferta se equipara à de mestrados acadêmicos no campo das ciências da saúde (114 cursos) e está um pouco aquém na área dos programas multidisciplinares: 180 contra 215, respectivamente.

Nas ciências exatas e da terra, 18 contra 95, e nas ciências agrárias, 30 contra 117, porém, a penetração ainda é incipiente.

Fonte: revistaensinosuperior.com.br

Formação
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MESTRADOS PROFISSIONAIS CRESCEM NO BRASIL

Em seis anos, número de cursos triplicou

 

Fonte: revistaensinosuperior.com.br – Foto: Imagem Ilustrativa – Divulgação viacarreira.com - Divulgação: revistaensinosuperior.com.br

O Brasil ainda é um país que forma poucos mestres e doutores, proporcionalmente à sua população.

Em 2016, segundo dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES, existiam 59,6 mil mestres e 20,6 mil doutores titulados no Brasil, o que sequer corresponde a 0,1% da população brasileira.

Esse baixo índice se deve a uma série de fatores, entre eles a baixa oferta e a forma como esses cursos se configuraram no Brasil.

Em geral, eles exigem dedicação exclusiva dos alunos, o que, em outras palavras, significa afastamento do mercado de trabalho.

Como não há uma abundância de bolsas de estudo e como o valor delas está longe do ideal, fica fácil entender por que há tão poucas pessoas matriculados em programas de pós-graduação stricto sensu.

No entanto, esse cenário pode estar em transformação.

A busca por conhecimento aplicado, por meio de formação compatível com o exercício profissional está impulsionando a multiplicação dos cursos de mestrado profissional em todo o país.

Segundo a CAPES, o número desses programas praticamente triplicou em seis anos, saltando de 247 para 703.

Em 2010, calculavam-se 247 mestrados profissionais e 1.091 mestrados acadêmicos.

Em 2016, a proporção já era de 703 para 1.292, respectivamente.

Particularmente apreciados na região Sudeste do país, eles chegam a ser em maior número no Rio de Janeiro, 104 mestrados profissionais contra 75 acadêmicos, e competem quase em pé de igualdade em São Paulo, 124 para 140, respectivamente; no Rio Grande do Sul, 65 para 90; e no Distrito Federal, 16 para 19.

Em termos de distribuição, por área de conhecimento, a oferta se equipara à de mestrados acadêmicos no campo das ciências da saúde (114 cursos) e está um pouco aquém na área dos programas multidisciplinares: 180 contra 215, respectivamente.

Nas ciências exatas e da terra, 18 contra 95, e nas ciências agrárias, 30 contra 117, porém, a penetração ainda é incipiente.

Fonte: revistaensinosuperior.com.br

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